
E se não seguirmos o roteiro onde vamos dar?
Quem nos conhece sabe que não somos muito de seguir roteiros fixos. Gostamos de sentir a liberdade de nos perder pelas ruas menos exploradas, de encontrar paisagens que ainda não estão por todo o Instagram e de conhecer pessoas e locais que não aparecem nos guias de viagem. Para nós, o verdadeiro prazer está em descobrir o inesperado — porque, no fundo, esse é o melhor tipo de roteiro.
No entanto, percebemos que nem sempre é possível deixar tudo ao acaso, especialmente quando o tempo é limitado. A verdade é que um roteiro bem pensado pode ser a diferença entre aproveitar ao máximo uma viagem ou perder-se em pontos turísticos. Mas quantas vezes vemos fotos de locais deslumbrantes nas redes sociais, apenas para chegar lá e nem sequer sentir aquele UAU? Perdermos horas a desenhar roteiros e picar pontos turísticos só porque toda a gente lá vai e depois nem foi nada de especial!
Por isso, acreditamos que ter um plano minimamente estruturado ajuda imenso. Mas não significa seguir tudo à risca, mas saber quais os principais pontos que queremos visitar e, ao mesmo tempo, deixar espaço para o improviso. Um bom roteiro serve como uma base, que nos permite otimizar o tempo, evitar frustrações e garantir que conseguimos ver o essencial, mas com a flexibilidade de explorar algo novo.
Viajar com liberdade não significa ignorar a organização. Pelo contrário, ao planearmos os nossos percursos, temos a certeza de que estamos a aproveitar cada momento da viagem. Durante as nossas aventuras, encontrámos lugares incríveis fora dos roteiros tradicionais, mas também percebemos que há sítios que merecem a visita, apesar de serem populares.
Ao longo desta viagem, vamos partilhar contigo os roteiros que criamos, incluindo os lugares que visitámos e até aqueles que nos despertaram curiosidade, mas que acabámos por deixar para uma próxima visita. Queremos que tenhas o melhor dos dois mundos: um roteiro flexível, que te permita aproveitar os locais mais emblemáticos, mas também descobrir destinos menos conhecidos e, muitas vezes, mais autênticos.
No final, é importante lembrar que um roteiro de viagem não precisa de ser um itinerário apertado ou uma lista de “lugares obrigatórios”. É uma ferramenta que te ajuda a gerir o tempo, a encontrar aquilo que realmente te interessa e a viver experiências que, de outra forma, poderias perder. E, claro, deve sempre incluir espaço para a espontaneidade, porque, afinal, as melhores memórias surgem dos momentos que não planeamos.
Dica
- Para otimizar o meu roteiro e adapta-lo ao que nós valorizamos (natureza, lugares menos turísticos) costumamos usar o ChatGPT e o Gemini.
Ja encontramos muitos lugares desconhecidos e lindos ao seguir alguns passos dos roteiros. Apenas deves dar os inputs certos, falando um pouco de ti, do quanto queres gastar e do que valorizas quando vais viajar.